quinta-feira, 10 de março de 2011

Jogos trabalhados em sala de aula devem ter regras

Os jogos trabalhados em sala de aula devem ter regras, esses são classificados em três tipos:


·         jogos estratégicos, onde são trabalhadas as habilidades que compõem o raciocínio lógico. Com eles, os alunos lêem as regras e buscam caminhos para atingirem o objetivo final, utilizando estratégias para isso. O fator sorte não interfere no resultado;
   
·         jogos de treinamento, os quais são utilizados quando o professor percebe que alguns alunos precisam de reforço num determinado conteúdo e quer substituir as cansativas listas de exercícios. Neles, quase sempre o fator sorte exerce um papel preponderante e interfere nos resultados finais, o que pode frustrar as idéias anteriormente colocadas;
   
·         jogos geométricos, que têm como objetivo desenvolver a habilidade de observação e o pensamento lógico. Com eles conseguimos trabalhar figuras geométricas, semelhança de figuras, ângulos e polígonos.
   
Os jogos com regras são importantes para o desenvolvimento do pensamento lógico, pois a aplicação sistemática das mesmas encaminha a deduções. São mais adequados para o desenvolvimento de habilidades de pensamento do que para o trabalho com algum conteúdo específico. As regras e os procedimentos devem ser apresentados aos jogadores antes da partida e preestabelecer os limites e possibilidades de ação de cada jogador. A responsabilidade de cumprir normas e zelar pelo seu cumprimento encoraja o desenvolvimento da iniciativa, da mente alerta e da confiança em dizer honestamente o que pensa.
Os jogos estão em correspondência direta com o pensamento matemático. Em ambos temos regras, instruções, operações, definições, deduções, desenvolvimento, utilização de normas e novos conhecimentos (resultados).
O trabalho com jogos matemáticos em sala de aula nos traz alguns benefícios:
·         conseguimos detectar os alunos que estão com dificuldades reais;
·         o aluno demonstra para seus colegas e professores se o assunto foi bem assimilado;
·         existe uma competição entre os jogadores e os adversários, pois almejam vencer e par isso aperfeiçoam-se e ultrapassam seus limites;
·         durante o desenrolar de um jogo, observamos que o aluno se torna mais crítico, alerta e confiante, expressando o que pensa, elaborando perguntas e tirando conclusões sem necessidade da interferência ou aprovação do professor;
·         não existe o medo de errar, pois o erro é considerado um degrau necessário para se chegar a uma resposta correta;
·         o aluno se empolga com o clima de uma aula diferente, o que faz com que aprenda sem perceber.
Mas devemos, também, ter alguns cuidados ao escolher os jogos a serem aplicados:
·         não tornar o jogo algo obrigatório;
·         escolher jogos em que o fator sorte não interfira nas jogadas, permitindo que vença aquele que descobrir as melhores estratégias;
·         utilizar atividades que envolvam dois ou mais alunos, para oportunizar a interação social;
·         estabelecer regras, que podem ou não ser modificadas no decorrer de uma rodada;
·         trabalhar a frustração pela derrota na criança, no sentido de minimizá-la;
·         estudar o jogo antes de aplicá-lo (o que só é possível, jogando).
   
Temos de formar a consciência de que os sujeitos, ao aprenderem, não o fazem como puros assimiladores de conhecimentos mas sim que, nesse processo, existem determinados componentes internos que não podem deixar de ser ignorados pelos educadores.
Não é necessário ressaltar a grande importância da solução de problemas, pois vivemos em um mundo o qual cada vez mais, exige que as pessoas pensem, questionem e se arrisquem propondo soluções aos vários desafios os quais surgem no trabalho ou na vida cotidiana.
Para a aprendizagem é necessário que o aprendiz tenha um determinado nível de desenvolvimento. As situações de jogo são consideradas parte das atividades pedagógicas, justamente por serem elementos estimuladores do desenvolvimento. É esse raciocínio de que os sujeitos aprendem através dos jogos que nos leva a utilizá-los em sala de aula.
Muitos ouvimos falar e falamos em vincular teoria à prática, mas quase não o fazemos. Utilizar jogos como recurso didático é uma chance que temos de fazê-lo. Eles podem ser usados na classe como um prolongamento da prática habitual da aula. São recursos interessantes e eficientes, que auxiliam os alunos.

A atividade a seguir reforça o cálculo mental a permite aplicar as propriedades dos números.
http://www.brasilescola.com/upload/e/jogos_matematicos.jpg

Matematica na Educação Infantil

Sugestões de Jogos
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Matemática
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1. Barata Assustada
♥ Conteúdo: espaço e forma - direção e sentido.
♥ Regras: Os participantes se organizam em círculo. Um deles recebe uma boa. Ao sinal, a bola deve ser passada rapidamente para o participante mais próximo, um por um. Quem estiver no comando bate palamas. Então o jogador de posse da bola deve inverter imediatamente o sentido. Se não prestar atenção ou não escutar o sinal e continuar passando a bola no mesmo sentido, sairá do jogo.
♥ Objetivo: permanecer no jogo até restarem somente dois participantes.

2. Elefantinho Colorido
♥ Conteúdo: correspondência.
♥ Regras: Um dos participantes é escolhido para dizer: "efefantinho colorido!". Os outros perguntam: "de que cor?". Então ele escolhe uma cor e fala rapidamente. Os jogadores precisam correr e tocar em alguma coisa da cor escolhida.
♥ Objetivo: Encontrar mais vezes as cores pedidas.

3. Travessia da floresta
♥ Conteúdo: Espaço e forma - dentro e fora.
♥ Regras: desenhar no chão um retângulo grande (será a floresta). Dentro ficam 3 participantes, os pegadores. Os outros ficam fora. Ao sinal, os jogadores que estão fora do retângulo tentam atravessá-lo sem serem pegos. Quem for pego, passa a ser mais um pegador.
♥ Objetivo: não ser pego até o final da partida.


4. Acorda senhor urso!
♥ Conteúdo: números - muito e pouco
♥ Regras: O urso (uma criança) está dormindo e uns amigos vão acordá-lo, dizendo: "acorda senhor urso!" Ele leva um susto tão grande, que sai correndo atrás de quem o acordou. Se o participante for pego, ficará preso na toca do urso.
♥ Objetivo: contar quantos participantes o urso conseguiu prender em sua toca.


 5. Fogo na fruta
♥ Conteúdo: números - contagem
♥ Regras: O participante escolhido deve pensar em uma fruta e anunciar suas características de acordo com a cor e forma. Os outros vão dizendo nomes de frutas. Quando alguém acertar o nome da fruta, o participante deverá gritar: "fogo na fruta!". Então, quem tiver acertado a fruta conta até dez e sai correndo para pegar os outros jogadores.
♥ Objetivo: não ser pego.



 6. Jogos das contas
♥ Conteúdo: grandezas e medidas - tempo
♥ Regras: cada participante recebe um pedaço de barbante e um punhado de macarrão (aquele que tem um furo no meio). Ao sinal, os jogadores terão um minuto para colocar as "contas" no barbante.
♥ Objetivo: Encaixar o maior número de contas no barbante.
  77 Essas sugestões foram retiradas do livro Brincar, jogar, cantar e contar de Theodora Maria Mendes de Almeida (org.), editora Caramelo. Esse livro tem cerca de 77 jogos para crianças (Educação Infantil e Séries Iniciais) com conteúdos a serem explorados na Matemática.

Selecionado por Bárbara Costa
Coordenadora do PAIC

PESQUISA DA INTERNET

comente com os colegas de trabalho

Inclusão: você está preparado? Faça sua auto – avaliação e do grupo comente com os colegas de trabalho
Tente responder às questões abaixo e avalie se você é um educador ou uma educadora preparada para a inclusão.
1 - Recusar a matrícula de um aluno por causa de uma deficiência é crime?
2 - Crianças com deficiência física necessitam de cuidados específicos na hora de se movimentar e participar de atividades na escola?
3 - O professor deve propor atividades escolares mais fáceis para crianças com deficiência?
4 - Crianças cegas precisam de profissionais especializados que as ajudem a ir ao banheiro e a se alimentar na hora das refeições?
5 - As crianças surdas são totalmente insensíveis ao som?
6 - Pais de crianças com deficiência podem exigir a matrícula de seus filhos em qualquer escola, pública ou privada?
7 - Quem apresenta comprometimento nos movimentos dos braços e também das pernas tem deficiência múltipla?
8 - Se a criança é cega ou tem baixa visão, é util para ela que a escola tenha placas de sinalização nas portas e corredores?
9 -  Estudantes com deficiência podem ajudar colegas sem deficiência nas atividades?
10 - Professores da sala regular devem incentivar estudantes sem deficiência a fazer parte do processo de inclusão de colegas com deficiência?
11 - A criança surda, com atendimento especializado, pode aprende a escrever no mesmo ritmo que as demais?
12 - A criança cega tem condições de reconhecer o rosto dos colegas de classe?
13 - Professores da sala regular podem adaptar materiais para facilitar a participação de estudantes com deficiência?
14 - Os estudantes com deficiência devem opinar sobre as medidas adotadas para apoiá-los na escola regular?
15 - Crianças cegas podem participar das aulas de Educação Física?
16 - Estudantes com deficiência mental conseguem desenvolver as habilidades de ler, escrever e fazer contas e ser independentes?
17 - Mesmo dominando a língua de sinais, a criança surda pode aprender a falar?
18 -  Uma escola só pode ser considerada inclusiva quando tem crianças com deficiência?

Literatura

Romance
““O romance é a epopéia de um mundo sem deuses”, ou seja, o romance é a epopéia do cotidiano”. (Hegel)
Pegue uma lista dos livros mais vendidos. Pode ser de qualquer jornal ou revista do Brasil ou do mundo. Todos os veículos sem exceção classificam os livros em dois grandes grupos. A saber: Ficção e Não-Ficção. A maioria desses jornais e revistas ainda traz algumas particularidades, variando, é claro, de acordo com o público ou interesse cultural de cada região ou país. Revistas de circulação nacional e jornais locais, além de trazerem a cotação dos mais vendidos em ficção e não-ficção ainda abrem um espaço para os mais vendidos nas categorias “livros infantis e infanto-juvenis e auto-ajuda e esotéricos”. Isto sem falar nas revistas técnicas que devem listar os mais vendidos nas áreas de interesse imediato como informática, por exemplo.
Excetuando os modismos ficamos mesmo com as duas grandes categorias: Ficção e Não-Ficção. Ambas englobam tudo referente a suas características. Ficção pode ser conto, romance, crônica ou novela. Não-ficção pode englobar sociologia, história, psicologia, jornalismo, relatos, memórias, biografias, autobiografias, dietas, receitas, guias em geral, etc.
O New York Times, por exemplo, faz as classificações dos mais vendidos seguindo um critério muito particular do mercado editorial norte-americano. Os mais vendidos em ficção e não-ficção em brochura (paperback) ou encadernados (hardcover) têm listas específicas para cada tipo de capa.
O romance é o estilo literário mais vendido em todo mundo. Lógico que outros estilos como biografias, quando escandalosas vendem muito bem também. Mas a pergunta é: porque o romance vende tanto? A resposta é simples: porque é o estilo literário mais popular. E sua popularidade surgiu ainda em meados do século XVI e início do século XVII na Espanha, depois se espalhou por quase toda Europa. No século XVIII a expansão do romance estava praticamente consolidada e na Inglaterra tomou um grande impulso devido a alguns fatores como a ascensão da burguesia. Porém, a popularidade do romance está relacionada a: abandono da métrica, uso de linguagem coloquial, não existência de modelos pré-concebidos, os personagens centrais são pessoas comuns e não mais heróis míticos, a narrativa como forma de contar uma história e temas corriqueiros (envolvimentos sentimentais, dificuldades econômicas e sociais). Talvez o mais importante de tudo seja a busca da verossimilhança por parte dos autores. Os personagens mesmo fictícios e vivendo situações inventadas, estão num contexto histórico e as circunstâncias são reais, dando uma noção de realidade para o leitor.
A palavra romance deriva do latim vulgar, quando se referiam às línguas românicas. Posteriormente passou a designar relatos em forma de narrativa. Existem algumas subdivisões no gênero literário Romance. Como o Romance de Cavalaria, o Romance Sentimental, o Romance Psicológico, o Realismo Mágico e o Romance Histórico. Como a Espanha do século XVII com todas suas contradições foi o berço do romance, Cervantes foi aquele que fez a passagem entre o romance medieval de base épica e poética com a narrativa sobre o homem comum, com todas suas mazelas (dúvidas, angústias, frustrações). D. Quixote é o vértice de dois gêneros literários.
Foi na Inglaterra do século XVIII que surgiram os romances que fizeram a popularidade do gênero. Moll Flandres e Robinson Crusoé, de Daniel Defoe e A História de Tom Jones, Um Enjeitado, de Henri Fielding. Além de As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift. E esse gênero se tornou a principal forma de entretenimento do inglês médio, espelhando a sua vida cotidiana. Também no restante da Europa, o romance se desenvolveu. Livros como Ligações Perigosas, de Chordelos de Laclos e Werther, de Goethe foram sucessos imediatos e até hoje são lidos. Desde meados do século XIX, surgiram romances considerados obras-primas e autores geniais como Flaubert, Zola, Dostoievski, Tolstoi, Eça de Queirós, Joseph Conrad, Machado de Assis e outros mais.
© Jorge Alberto

Romance Policial

Nos dias atuais, o Romance Policial é objeto de estudos acadêmicos, que demonstram a sua importância como gênero literário, pois fora considerado literatura de segunda categoria pelos críticos.
A origem do Romance Policial está no livro Assassinatos na Rua Morgue de Edgar Allan Poe, que foi escrito a pouco mais de um século e delineou as principais características desse gênero literário.
Poe inaugura o estilo e também boa parte do procedimento que os detetives do romance policial passarão a adotar, não importando quem o escreveu ou onde a trama ocorre. Por exemplo, quase não há detetive de romance policial que não tenha um parceiro que lhe sirva de “escada” e sua arguta dedução analítica para os fatos. Além, é claro, do ar durão e solitário.
O sucesso do romance policial está intrinsecamente relacionado ao fato de retratar a vida do homem e da mulher comuns, sintetizando seus dramas, angustias, anseios, terrores e esperanças. Os leitores deste gênero são pessoas que consomem tudo que é escrito pelo seu autor preferido, não tem sexo nem idade e lê os livros “de uma sentada só”.Fato comprovado pela simples observação feita em livrarias de universidades e faculdades, quando os professores compravam livros específicos para suas áreas e não deixavam de levar pelo menos um romance policial.
O cinema contribuiu muito, já que os livros de alguns mestres do Policial, como Dashiell Hammett e Raymond Chandler, foram adaptados para o cinema criando o estilo de filme noir. Ambos autores também prestaram serviços como roteiristas para os grandes estúdios de Hollywood.
O romance policial surgiu nos países de língua inglesa e deles provêm a maioria dos bons autores. Nomes como Edgar Allan Poe, Arthur Conan Doyle, Aghata Christie, Rex Stout, Raymond Chandler, Dashiell Hammett, Denis Lehanne, P.D. James, Patricia Cornwell entre outros, frequentemente têm todos ou quase todos seus livros lançados no mercado brasileiro.
Seus detetives e personsagens são tão marcantes que parecem ter a familiaridade de alguém que conhecemos há muito tempo. Quem não sabe os principais cacoetes e manias de Sherlock Holmes, Hercule Poirot, Maigret, Sam Spade, Kay Scarpetta, Nero Wolfe e outros mais?
Há alguns anos o romance policial de origem nacional tomou um novo fôlego e surgiram autores como Luiz Alfredo Garcia-Roza, , que faz das ruas e recantos do Rio de Janeiro o palco das histórias do detetive Espinosa e Joaquim Nogueira, que criou o detetive Venício e tem em São Paulo a sua área de atuação.
Um caso a parte é Rubem Fonseca, que fez de sua experiência como policial enredo para seus livros, onde retrata uma realidade vivida e também seus antigos companheiros de profissão, antes de se tornar escritor.
© Jorge Alberto





Realismo Mágico

Muitos críticos analisam a literatura latino-americana como sendo basicamente classificada como Realismo Mágico. Ora, isto não é nenhum demérito. Na verdade é uma grande vertente literária que apresenta um continente, não somente geográfico, mas social, onde a conquista e a colonização se deram de modo peculiar. A formação dos vários países que atualmente se expressam em línguas latinas teve este componente mítico em sua formação. Basta ver o caso da chegada de Cortez ao México. Os presságios que assolaram e desconcertaram a mente de Montezuma se confirmaram de forma acachapante quando os espanhóis desembarcaram nas terras do Império Asteca.
Também não precisamos ir muito longe para entender que este gênero literário, o Realismo Mágico, tem representantes de várias outras línguas, como por exemplo, o italiano Ítalo Calvino. Temos também na própria América Latina o falecido escritor peruano Manuel Escorza, com seu “Garabombo, o Invisível”, Augusto Roa Bastos, escritor paraguaio de “Eu, o Supremo”. Muitos pensam que apenas Gabriel Garcia Marques, o escritor colombiano ganhador do Nobel de Literatura, é o grande expoente com o seu “Cem Anos de Solidão”. Esta vertente literária é como um rio caudaloso e sempre descobrimos e descobriremos novos autores, como por exemplo, David Toscana, outro autor mexicano, mas que prefere não classificar seus livros como sendo Realismo Mágico. Prefere, sim, que seja visto como uma literatura de cunho internacional. Na verdade isso não importa. Importa, sim, o talento escreve seus livros.
₢ Jorge Alberto

CAÇADAS DE PEDRINHO



NÃO HAVERÁ SENSURA PARA “CAÇADAS DE PEDRINHO” 


Como fora noticiado no Cabuloso News, o livro de Monteiro Lobato “Caçadas de Pedrinho” seria retirado das prateleiras das escolas públicas por conter insinuações raciais em relação a personagem Tia Anastácia.
No Bom Dia Brasil, do dia 05/11 foi declarado que o veto caiu (graças a pressão popular?) e o Conselho Nacional de Educação decidiu não seguir o conselho do Ministério da Educação. O mais relevante em toda está polêmica é que segundo a colunista da Época Eliane Brum este não foi um caso isolado. Segundo ela, houve, este ano outras três tentativas de censurar a literatura:



(W. Shakespeare)

"É mais fácil obter o que deseja com um sorriso do que à ponta da espada" (W. Shakespeare)

Mahatma Gandhi

"Você nunca sabe que resultados virão da sua ação.
Mas se você não fizer nada, não existirão resultados. "
           (Mahatma Gandhi) 

Devia ter amado mais cante...

Epitáfio
Composição: Sérgio Britto
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)

Medo do inferno! Medo dos outros!



A arte de viver e ser feliz


Somos vocacionados para viver em felicidade. Mas somente poderemos ser felizes se fizermos os outros e o nosso mundo
mais feliz.
Índice:
Um futuro significativo
palavras que curam
Vencendo o medo
Floresça onde está plantado
Superação
Há poder em suas palavras
Um é maior do que três
Visão para obter sucesso
Imortalidade
Não tenho valor
Nascido para vencer
Nunca deixe de acreditar
Somos o que amamos
A janela e o espelho
A necessidade de mudar
Almeje algo de extraordinário
Vencendo os limites
Plenamente saudáveis
Construindo a paz interior
Crede que absurdos
Curando a alma amargurada
Dominando a força do medo
Despertando para a vida
Entre a águia e o gafanhoto
Eu não quero ser uma ostra
Fênix: quando a vida ressurge
Libertando a mente
Medo do inferno! Medo dos outros!
Nada vai dar certo
O dia depois de amanhã
O lado obscuro do ser humano
O navio e o porto
O pior inimigo
Olhos mágicos
Oportunidades
Pequenos gestos
Presos ao chão
Quando a alma seca.
Quando o coração silencia...
Quando voar é a única possibilidade
Acima da mediocridade
A força que vem da montanha
Auto-estima e sucesso
Reinventado a vida
À procura da identidade interior
Rompendo com o pessimismo
Rompendo os limites.
A luz que brilha na noite escura
Vidas secas
Cicatrizes
Semeando sonhos
Construindo símbolos
Uma só palavra
Odeio os indiferentes
Vencendo através da memória
Voltar a brincar
Zonas de conforto
A brutalizarão da vida
A emancipação do ser humano na construção de um planeta saudável
É possível recuperar um cristianismo ecológico?
Ética, religião e cidadania
O imperativo ecumênico
Sobre a descartabilidade humana
Uma ameça paira no ar.







Crônica

Crônica
Rachel de Queiroz

Tanto neste nosso jogo de ler e escrever, leitor amigo, como em qualquer outro jogo, o melhor é sempre obedecer às regras. Comecemos portanto obedecendo às da cortesia, que são as primeiras, e nos apresentemos um ao outro. Imagine que pretendendo ser permanente a página que hoje se inaugura, nem eu nem você, — os responsáveis por ela, — nos conhecermos direito. É que os diretores de revista, quando organizam as suas seções, fazem como os chefes de casa real arrumando os casamentos dinásticos: tratam noivado e celebram matrimônio à revelia dos interessados, que só se vão defrontar cara a cara na hora decisiva do "enfim sós”.
Cá estamos também os dois no nosso "enfim sós" — e ambos, como é natural, meio desajeitados, meio carecidos de assunto: Comecemos pois a falar de você, que é tema mais interessante do que eu. Confesso-lhe, leitor que diante da entidade coletiva que você é, o meu primeiro sentimento foi de susto —, sim, susto ante as suas proporções quase imensuráveis. Disseram-me que o leitor de O CRUZEIRO representa pelo barato mais de cem mil leitores, uma vez que a revista põe semanalmente na rua a bagatela de 100.000 exemplares.
Sinto muito, mas francamente lhe devo declarar que não estou de modo nenhum habituada a auditórios de cem mil. Até hoje tenho sido apenas uma autora de romances de modesta tiragem; é verdade que venho há anos freqüentando a minha página de jornal; mas você sabe o que é jornal: metade do público que o compra só lê os telegramas e as notícias de crimes e a outra lê rigorosamente os anúncios. O recheio literário fica em geral piedosamente inédito. E agora, de repente, me atiram pelo Brasil afora em número de 100.000! Não se admire portanto se eu me sinto por ora meio “gôche”.
Dizem-me, também que você costuma dar sua preferência a gravuras com garotas bonitas a contos de amor, a coisas leves e sentimentais. Como, então, se isso não é mentira, conseguirei atrair o seu interesse? Pouco sei falar em coisas delicadas, em coisas amáveis. Sou uma mulher rústica,muito pegada à terra, muito perto dos bichos, dos negros, dos caboclos, das coisas elementares do chão e do céu. Se você entender de sociologia, dirá que sou uma mulher telúrica; mas não creio que entenda. E assim não resta sequer a compensação de me classificar com uma palavra bem soante.
Nasci longe e vivo aqui no Rio, mais ou menos como num exílio. Me consolo um pouco pensando que você, sendo no mínimo cem mil, anda espalhado pelo Brasil todo e há de muitas vezes estar perto de onde estou longe; e o que para mim será saudosa lembrança, é para você o pão de cada dia. Seus olhos muitas vezes ambicionarão isto que me deprime, — paisagem demais, montanha demais, panorama, panorama, panorama. Tem dia em que eu dava dez anos de vida por um pedacinho bem árido de caatinga, um riacho seco, um marmeleiral ralo, uma vereda pedregosa, sem nada de arvoredo luxuriante, nem lindos recantos de mar, nem casinhas pitorescas, sem nada deste insolente e barato cenário tropical. Vivo aqui abafada , enjoada de esplendor, gemendo sob a eterna, a humilhante sensação de que estou servindo sem querer como figurante de um filme colorido.  

Professor Leitor

 Professor Leitor - Produza com os alunos:
Exemplos:
Contos (sugestão para o baú)

Há contos que não passam de duas páginas. Selecione alguns desses textos e promova a semana do Conto: a cada dia, inicie as aulas pela leitura de um deles.
Observação: A cada bimestre pelo menos o Professor deverá renovar o acervo de textos do baú.

Recreio com Leitura permanente em espaços amplos ou pátios das escolas;

Teatro da escola (teatralizando livros);

Roda de Leitura com todos os professores e Gestores a cada bimestre com acervo da própria escola ou da Biblioteca Público agendado, ou com algum representante da Biblioteca participando do encontro e transportando os livros selecionados para a escola.
 Duração: 20 minutos.

Mala do viajante de Leitura - Se os leitores não visitam a Biblioteca que tal levar os livros a casa deles. Envolver os Conselheiros escolares (pais, alunos, presidentes do conselho e gestores) no Projeto de Incentivo a Leitura junto a Alunos Voluntários do 6º ao 9º ano (contra – turno) direcionado pelo Presidente do Conselho e o Diretor da instituição (projeto a ser realizado pelo menos uma vez por quinzena).

Baú de Leitura para circular nas reuniões de Pais e Mestres e/ou de funcionários para incentivar o prazer de ler.

Dinâmicas de Grupo

RECREAÇÃO
Dinâmicas de Grupo

 Portfólio da Bárbara Costa

. Dinâmica: "O feitiço virou contra o feiticeiro"
Objetivo: não faça ou deseje aos outros o que não gostaria para si
Material: papel e caneta
Procedimento: forma-se um círculo, todos sentados, cada um escreve uma tarefa que gostaria que seu companheiro da direita realizasse, sem deixá-lo ver. Após todos terem escrito, o feitiço vira contra o feiticeiro, que irá realizar a tarefa é a própria pessoa que escreveu. "não faça ou deseje aos outros o que não gostaria para si"
Respeito ao próximo.

Contribuição enviada pela usuária:
Adriana Rezende da Silva Telles
. Dinâmica: “Hora da Historinha"
Objetivo: Treinar a memorização e atenção.
Procedimento: Todos devem estar posicionados em círculo de forma que todos possam se ver.
O organizador da dinâmica deve ter em mãos um objeto pequeno e direcionando a todos deve começar a história dizendo: Isto é um..... (Ex. cavalo). Em seguida deve passar o objeto à pessoa ao seu lado que deverá acrescentar mais uma palavra a história sempre repetindo tudo o que já foi dito. (Ex. Isto é um cavalo de vestido...), e assim sucessivamente até que alguém erre a ordem da história pagando assim uma prenda a escolha do grupo.
Cria-se cada história engraçada... É bem divertido, aproveitem.

Contribuição enviada pela usuária:
Jussara do Carmo Ferreira Souto Maior - Marketing e Venda
. Dinâmica: “Recital das Almas Gêmeas"
Objetivo: É uma atividade muito divertida, que tem como objetivo a descontração e a aproximação entre os membros do grupo.
Material: papel e caneta
Procedimento: Divide-se a turma em duas equipes. Em papeis serão escritas mensagens que se completam (perguntas e respostas ou parte 1 e parte 2). Cada participante deverá pegar um papel, ou mais conforme a quantidade de papeis e participantes, sem deixar que seus colegas vejam o que está escrito. A mensagem será ex: 1 - 'eu sou um jardim sem flor', 2- ' eu sou a flor do teu jardim'. A segunda parte complementa a primeira. É importante que as mensagens seja criativas e engraçadas. É preciso demarcar quais são as primeiras partes, para que sejam recitadas primeiramente, sendo completada pela sua respectiva segunda parte.

Contribuição enviada pela usuária:
Beatris Feuser - Profa. de Hidro e Natação
. Dinâmica: "Para quem você tira o chapéu"
Objetivo: Estimular a auto-estima
Materiais: um chapéu e um espelho
O espelho deve estar colado no fundo do chapéu.
Procedimento: O animador escolhe uma pessoa do grupo e pergunta se ela tira o chapéu para a pessoa que ver e o porquê, sem dizer o nome da pessoa. Pode ser feito em qualquer tamanho de grupo e o animador deve fingir que trocou a foto do chapéu antes de chamar o próximo participante. Fizemos com um grupo de idosos e alguns chegaram a se emocionar depois de dizer suas qualidades. Espero que gostem!

Contribuição enviada pela usuária:
Andressa Carneiro - Vitória de Santo Antão PE - dentista


. 1. Outra Versão: Dinâmica "Caixinha de Surpresas"
Objetivo: Dinâmica do autoconhecimento; Falar sobre si
Materiais: caixinha com tampa, espelho
Procedimento: Em uma caixinha com tampa deve ser fixado um espelho na tampa pelo lado de dentro. As pessoas do grupo devem se sentar em círculo. O animador deve explicar que dentro da caixa tem a foto de uma pessoa muito importante (enfatizar), depois deve passar para uma pessoa e pedir que fale sobre a pessoa da foto, e não devem deixar claro que a pessoa importante é ela própria. Ao final, o animador deve provocar para que as pessoas digam como se sentiram falando da pessoa importante que estava na foto.
Contribuição enviada pela usuária:
Iara Elisa - Charqueadas - RS - Assistente Social
. Dinâmica: "Chupa ai"
Objetivo: Estimular o Trabalho em Equipe.
Materiais: Uma bandeja e balas de acordo com o nº de participantes. As balas devem ser colocadas dentro da bandeija.
Procedimento: forma-se um circulo, diga então aos participantes: 'vocês terão que chupar uma bala, só que não poderão usar suas mãos para desembrulhar a bala e colocar em sua própria boca'.
Os participantes ficam loucos pensando como fazer isso, é interessante colocar a bandeija no chão. Alguns participantes até pegam a bala com a boca e tenta desembrulhar na boca.
Espera-se que eles se ajudem, um participante pegue a bala com as mãos, a desembrulhe e coloque na boca do outro.
Muito divertida esta dinâmica!

Contribuição enviada pelo usuário:
André Muniz - Prof. de Educação Física - Itaguaí – RJ
. Dinâmica: “ Aproveitando o papel"
Objetivo: Descontração
Materiais: pedaço de papel, caneta
Procedimento: Forma-se um círculo e em seguida será distribuído um pedaço de papel para cada um, e uma caneta. Logo após a pessoa irá escrever qualquer pergunta que ela quiser, ex: Porque hoje fez sol? entendeu?!É qualquer pergunta, o que vier na cabeça. Ai logo após o instrutor irá pegar os papéis de todos os participantes, embaralhar e entregar um para cada (só que você não poderá pegar o seu), ai depois de feito isso a pessoa vai responder o que estiver naquele papel que ela pegou. Depois que todos responderem sem um ver o do outro, você vai dobrar seu papel e vai passar 2 vezes para seu lado direito todos juntos. Ai começa a brincadeira. Uma pessoa começa lendo o que está em seu papel, em seguida a pessoa do lado direito ou esquerdo (depende do monitor escolher), digamos que foi pela direita, ai a pessoa vai ler o que está escrito na RESPOSTA dela, e assim sucessivamente, a mesma que respondeu a resposta vai ler a sua pergunta e o vizinho ao lado responderá a sua resposta é muito legal e divertindo causando muitos risos!

Contribuição enviada pelo usuário:
Patty - Estudante - Londrina- PR
.

Telha de vidro

Telha de vidro - Rachel de Queiroz

Quando a moça da cidade chegou
veio morar na fazenda,
na casa velha...
Tão velha!
Quem fez aquela casa foi o bisavô...
Deram-lhe para dormir a camarinha,
uma alcova sem luzes, tão escura!
Mergulhada na tristura
de sua treva e de sua única portinha...
A moça não disse nada,
mas mandou buscar na cidade
uma telha de vidro...
Queria que ficasse iluminada
sua camarinha sem claridade...

Agora,
o quarto onde ela mora
é o quarto mais alegre da fazenda,
tão claro que, ao meio dia, aparece uma
renda de arabesco de sol nos ladrilhos
vermelhos,
que — coitados — tão velhos
só hoje é que conhecem a luz doa dia...
A luz branca e fria
também se mete às vezes pelo clarão
da telha milagrosa...
Ou alguma estrela audaciosa
careteia
no espelho onde a moça se penteia.
Que linda camarinha! Era tão feia!
— Você me disse um dia
que sua vida era toda escuridão
cinzenta,
fria,
sem um luar, sem um clarão...
Por que você na experimenta?
A moça foi tão vem sucedida...
Ponha uma telha de vidro em sua vida!




“Ninguém é de todo bom, nem de todo mal”.

Rachel de Queiroz em uma lição
Por Socorro Acioli


“Ninguém é de todo bom, nem de todo mau”, disse Rachel de Queiroz, exatamente com essas palavras, na última entrevista que me concedeu, em agosto de 2002. Foram vários depoimentos entre 1998 e 2002, colhidos para a escrita de sua biografia, publicadas em 2003. De tantas conversas, algumas frases em especial calaram em mim. Essa foi uma delas. 
Na ocasião conversávamos sobre suas personagens, tema provocado pela pergunta de uma mocinha de pouco mais de 15 anos, de caderno nas mãos, esboçando uma entrevista para um trabalho escolar.

- A Conceição do livro “O Quinze” é a senhora mesmo? – perguntou, com a inocência e alegria dos seus poucos anos.

Rachel respondeu que não, as coisas não funcionam assim na literatura. Explicou que personagens não são espelhos do autor, mas criações artísticas. São feitos de retalhos de lembranças, pedaços dali e de acolá, mas não surgem, nunca, como reflexos perfeitos e absolutos do seu criador. Contou que os bons personagens são como nós, cheios de facetas, máscaras, mistérios, bondades, medos... e conflitos.

Compreendi, então, que parte da maestria de Rachel de Queiroz como escritora estava no domínio da criação de personagens notadamente humanos, tão próximos do que somos de verdade quanto os que moram na casa ao lado, pertíssimo do nosso mundo. Amamos Maria Moura, por exemplo, porque sabemos que sua valentia é filha do medo, conhecemos o seu desejo secreto de amar, sabemos que ela não é forte por inteiro. Fazemos parte, como leitores, de suas horas de fraqueza. Perdoamos os seus erros, porque ela é como nós, dividida, sempre, entre dois caminhos possíveis, de destinos, chapinhando em terreno obscuro.

É parte da condição humana: somos construídos pela matéria da dúvida, moldados pela ambiguidade. Assim também era Rachel de Queiroz. Ateia declarada que vivia sob os olhos de santos e anjos da sua coleção de arte sacra. Apaixonada pelo Ceará, mas que deixou a terra natal na primeira oportunidade, em nome da sua profissão - que ela respeitava acima de tudo. Conversava sobre política com a mesma destreza com que preparava uma panela de doce. Gostava de luta livre e bordada. Amava o burburinho do centro do Rio de Janeiro e o silêncio do açude do sertão. Tudo cabia no mesmo coração.

Talvez a maior lição de Rachel de Queiroz – ainda não compreendida em sua totalidade, certamente – tenha sido ensinar que somos nada mais que um produto de nossas contradições. E que não é justo, muito menos possível, exigir perfeição de seres tão falíveis e, por isso mesmo, encantadores.

“Ninguém é de todo bom, nem de todo mal”, ela disse. A condição humana nos faz assim. Louvados sejam os cem anos de Rachel de Queiroz. Não a louvaríamos hoje com tanto clamor se não houvesse, na sua vida e obra, essa indecifrável e plena humanidade.
Socorro Acioli - Escritora, Doutoranda em Estudos de Literatura pela Universidade Federal Fluminense e autora do ensaio biográfico “Rachel de Queiroz” publicado pelas Edições Demócrito Rocha
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